146. Camueca
subst. fem.: doença passageira, sem gravidade; achaque, enfermidade sem gravidade. Estado depressivo, mal de fundo psicológico.
Forma paralela: camoeca
145. Sabiedade
subst. fem.: qualidade ou virtude do que é sábio; sapiente. Que tem grande acervo de conhecimentos
144. Abicorar
Verbo. Espreitar, observar com interesse ocultamente; ficar à espreita; espiar, espionar, vigiar.
143. Experteza
subst.fem.:competência ou qualidade de especialista,experimentado, experiente; "expertise" (galicismo a ser evitado). Que domina bem alguma área do conhecimento com competência e destreza; sapiência. (confira, compare com esperteza)
142. Capadócio
adj. e subst. masc.:
1- algo que é da ou o natural da Capadócia.
2- pejorativo: que ou aquele que é pouco inteligente; ignorante; burro, tapado.
Que ou quem é impostor; espertalhão,trapaceiro, charlatão
141. Engazopar
v.t.d.: induzir alguém a erro; iludir, enganar, embair, engabelar, embrulhar, empulhar.
v.t.d.: pôr em cadeia; prender, engaiolar, enxadrezar
140. Pissica
subst. fem.; regionalismo Norte, máxime no Pará: azar, urucubaca, caipora, cábula
139. Teleférico
adj. ou subst. masc.: que ou o que transporta algo a distância, em deslocamento aéreo (diz-se de cabo), geralmente por meio de uma cabina ou "bondinho" suspensa por cabos de aço.
138. Inópia
subst. fem.: Grande pobreza; indigência, penúria, extrema necessidade
137. Remandiola
subst. fem.: reviravolta, contratempo, viravolta, ocorrência inesperada, revertério
136. Entaladela
subst. fem.: situação difícil; apuro, dificuldade, entalada, entalação, enrascada
135. Aré
interj. Denota espanto, incredulidade, admiração. Usada no parauarês (paraensismo) do dia a dia em certas localidades do Pará (Vigia v.g.)
134. Desamuar
V. trans. dir/ind.: tirar o amuo de ou deixar de sentir amuo; alegrar(-se), desembezerrar, desemburrar, desenfadar(-se), desentonar(-se)
133. Passar a pendura
Passar o calote, recusar-se ao pagamento da conta, passar o "beiço".
132. Levar o guelo
Levar o guelo (u-e) é expressão das mais usadas popularmente em solo parauara, máxime na capital, Belém, e nas crônicas mundanas e policiais. Mesmo que levar o farelo; morrer.