Caretice

Preconceito, dificuldade de aceitar o que é diferente, conservadorismo, defesa do status quo. O termo surgiu na década de 1960, junto com a revolução cultural em que se destacaram os hippies. Um careta, na época, era o oposto de um hippie, que adotava abertamente atitudes e comportamentos muito diferentes do que era aceito na época. Um careta rejeita estas diferenças e busca argumentos para defender os códigos de comportamento já consagrados pelo status quo (ou seja, o estabelecido). Quarenta anos depois do surgimento do conceito de caretice, os caretas viriam a adotar como belo, culto e bom muitas das atitudes, comportamentos e hábitos que antes eram considerados próprios apenas de loucos e viciados.

Nas décadas de 1960/70 os caretas ridicularizavam o uso de vestuário, cabelos compridos, liberdade sexual e outros estilos de vida dos hippies sob o único argumento de que "aquilo não era normal". Nos anos 1990 e 2000, o que era "anormal" está amplamente aceito pela sociedade a qual, no entanto, continua produzindo caretas. São pessoas que, seja individual ou coletivamente, têm dificuldade para aceitar comportamentos que consideram desviantes ou que não sejam amplamente aceitos - seja por religião, seja por genero ou por atitudes individuais ou ideológicas.

Algo sem graça, fora de moda.

Alguém que acha q certa coisa não tem mais graça,q ue já não existe mais. caiu de moda.Como: roupa, sentimento ,e tc.