Evangélicos

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Classificação morfossintática

Evangélicos é um Adjetivo, masculino plural de evangélico;

ADORADORES DE DEUS. VINDO DO GREGO, CHAMADOS PRA FALAR AS BOAS NOVAS
DE SALVAÇÃO.

AQUELE HOMEM É EVANGÉLICO.
  


Adjetivo.
Relativo ao Evangelho da Bíblia Sagrada;
Conforme ao Evangelho de Cristo;
De acordo com os ensinos de Cristo;
Que pertence a religião protestante.

"O padre narrou uma leitura evangélica"
"Os evangélicos estão em diversas igrejas"
  

EVANGÉLICO:

A palavra evangélico deriva do termo Evangelho, que significa ?boas novas de salvação? e são compostos de quatro livros denominados de evangelhos e se encontram no Novo Testamento, parte da Bíblia cujos escritos foram deixados por quatro seguidores de Cristo: Marcos, Mateus, Lucas e João. Este temor surgiu após a histórica Reforma Protestante nos idos de 1.500, mas que teve suas raízes muito antes, mesmo antes do rei Henrique VIII a partir de 1491 ter excluído a Inglaterra do domínio católico de Roma. Para se compreender melhor a conotação de evangélicos, diferentemente de religioso, de católico, de protestante, teremos que remontar aos cismas surgido dentro do cristianismo:

A Igreja representada pelo catolicismo romano, na idade média, era o grande poder daquele tempo na Europa, tanto no campo estritamente religioso como no político, social e econômico. Não era mais a Igreja dos Apóstolos e dos Mártires que sofria a opressão terrível do poder civil nem a Igreja medieval que partilhava o poder civil, mas a Igreja transviada, que dominava todos os poderes.
Daniel-Rops, no quarto volume da sua vasta "História da Igreja do Cristo", identifica três aspectos distintos na crise que havia tomado conta da Igreja: a crise de autoridade, a crise de unidade e a crise de espírito. Da primeira resultou o cisma; da segunda, o desmembramento da cristandade, que perdeu o ramo oriental da Igreja; da terceira, "o desmoronamento das bases cristãs", pelo desgaste moral daqueles que se diziam representantes do Cristo na Terra.
A custo podemos imaginar, nos nossos dias - escreve Rops -, o poder que possuía este mundo clerical e a influência que ele exercia em todos os domínios. Fornecendo largamente os efetivos necessários para o serviço das paróquias, das capelas e dos mosteiros, a inumerável milícia dos que haviam recebido a tonsura (1) - e que, por isso, beneficiavam-se de preciosos privilégios - encontrava-se ainda em toda parte: na corte dos reis, nos castelos principescos, nas Universidades e na solidão dos eremitérios. Era sobre um verdadeiro exército de clérigos - um décimo talvez da população adulta da Europa - que a autoridade da Igreja se apoiava.
No cimo dessa pirâmide de poder, sentava-se o Papa, com um prestígio imenso, incontestado. O Papa era considerado o herdeiro de São Pedro e ungido por Deus, sobrepondo-se aos mais poderosos imperadores, que não eram considerados realmente investidos no poder, senão depois de consagrados, ungidos e coroados pelo Papa ou seu representante autorizado.
Paralelamente, desenvolveu-se o que Rops chama de "proliferação do fisco pontifício". Para suprir e alimentar os cofres, sempre ávidos, da Igreja, quase todos os recursos passaram a ser válidos, desde a arrecadação dos dízimos - instituídos por ocasião das cruzadas - até os direitos de despojo, que incidiam sobre a herança dos prelados (2) falecidos.
Mesmo assim, porém, os orçamentos eram sempre deficitários e novos recursos foram criados pela inesgotável inventiva dos "fiscalistas" da Igreja, como, por exemplo, os "rendimentos que os bispos e outros dignitários auferiam por ocasião das visitas canônicas que faziam aos estabelecimentos que lhes estavam confiados". A Igreja tornara-se um governo civil como os outros, com secretarias, um corpo de funcionários, diplomatas e técnicos de muitos ofícios.
É uma época caracterizada pela mistura de um misticismo doentio com os maiores desregramentos morais. É a simonia (3) que avassala o seio da Igreja. A Igreja do Castelo de Wittenberg tinha 19.000 relíquias, das mais disparatadas origens e supostamente ligadas aos mais elevados momentos históricos do Cristinanismo. Há um comércio desenfreado de ossos de santos. Há pedaços de pão que sobraram da Ceia final de Jesus com seus apóstolos.
A ignorância generalizada das legítimas raízes do Cristianismo, tal como as preservaram os Evangelhos, é uma constante motivação para os mais terríveis transviamentos. A bruxaria amplamente se divulga e se pratica, de tal modo que decretos conciliares proíbem que as mulheres "voem de noite a cavalo sobre um pau para irem celebrar festas do Demônio". Pode-se, hoje, imaginar com que facilidade se misturavam aí fenômenos autênticos, explorações, mistificações e fantasias.
Os principais ramos do cristianismo
O grande Cisma entre aos católicos do Ocidente e os do Oriente, conhecidos como ortodoxos, acontece em 1054. O racha com a igreja do Ocidente aconteceu por causa de um conflito sobre a autoridade suprema do papa.
Também havia divisões sobre uma cláusula presente no credo católico que estabelece que o Espírito Santo vem do filho de Deus como também de Deus. No século 16, é a vez da Reforma que cria a igreja protestante liderada pelo monge alemão Martinho Lutero. Estas foram as maiores divisões dentro do segmento judaico-cristão.
Mas nem tudo é marcado por diferenças. Tanto a igreja católica como a ortodoxa, por exemplo, reconhecem os sete sacramentos: batismo (visto como mandamento de Jesus, é aceito na infância ou na vida adulta, simboliza morte para uma vida de pecado), confirmação, casamento, ordenação, penitência (sacramento da reconciliação), extrema unção e a missa.
Igrejas do Oriente
Este grupo se refere a igrejas ortodoxas e os que partilham das éticas cultural e espiritual que se originam no Império Bizantino. Há mais de 214 milhões de cristãos ortodoxos atualmente. Quatro patriarcados desfrutam de autoridade e status especial: Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla.
Estas igrejas se localizam no leste da Europa, em países eslavos e no leste do Mediterrâneo. A veneração de ícones é parte importante da adoração em particular e em público de ortodoxos. Monastérios também têm função fundamental na história da igreja. O monte Athos, na Grécia, é o centro monástico desde o século 10.
A Igreja Católica Apostólica Romana
Com sede no Vaticano, a Igreja Católica Apostólica Romana se mantém como a maior das denominações cristãs, com aproximadamente 1 bilhão de fiéis.
As Igrejas Protestantes
Enfatizam a autoridade da Bíblia e as tradições da igreja primitiva. Segundo protestantes, o crente é salvo pela graça de Deus. Todos os que acreditam em Deus podem se tornar sacerdotes deste mesmo Deus.
Há quatro correntes principais da Igreja Protestante:
Anglicana ou Episcopal, Luterana, Renovada ou Presbiteriana e as igrejas livres, assim chamadas porque não são associadas aos Estados, como outrora e hoje algumas ainda são exemplo da Anglicana na Inglaterra, e a Luterana na Alemanha.
No Brasil, alguns exemplos de igrejas livres são: a igreja Batista, Metodista, Assembléia de Deus, Congregacional e Presbiteriana. Na segunda metade do século 20, o Brasil experimentou o surgimento de igrejas neo-pentecostais, como Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Comunidades Evangélicas, Igreja da Graça etc.
Esse último grupo passou a ser identificado como evangélicos, pois não criaram nenhum ritual fora dos evangelhos, tal qual é descrito no Novo Testamento. Os próprios Luteranos, Anglicanos, Adventistas, e Testemunhas de Jeová, apenas para citar alguns, não se auto intitulam de evangélicos, preferem ser chamados pela própria identidade de sua denominação. O termo seita, tem conotação pejorativa, e está em desuso nos tempos atuais
(1) Tonsura - Cerimônia religiosa em que o prelado, conferindo ao ordinando o primeiro grau de clericato, lhe dá a tonsura.
(2) Prelado - Título honorífico de dignitário eclesiástico.
(3) Simonia - Tráfico de coisas sagradas ou espirituais, tais como sacramentos, dignidades, benefícios eclesiásticos, etc.

Um elemento comum às igrejas que surgem da Reforma Protestante é esta centralização na salvação do indivíduo. Bernard Cottret: "A reforma cristã, em toda a sua diversidade, aparece centrada na teologia da salvação. A salvação, no cristianismo, é forçosamente algo de individual, diz mais respeito ao indivíduo do que à comunidade". Este aforismo de Lutero do ano 1531 caracteriza bem a importância da história pessoal de cada um para a causa reformadora. Lutero não é nenhum fundador de um império, ele é um monge em busca da sua salvação. Como Pierre Chaunu mostrou de forma extraordinária, "não se trata de uma questão da Igreja mas de uma questão da salvação".
  


O termo se refere a um subconjunto dos protestantes, diferenciado por características doutrinárias e práticas, mas não por filiação denominacional, nem pela maneira como se autodenominam.

Hoje, no Brasil, o termo evangélico tem sido usado para se referir a todos os que estão dentro do cristianismo em geral e que não são católicos romanos: protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, igrejas emergentes, comunidades dos mais variados tipos, etc.
  

1. Proveniente do evangelho.
2. Designa aquele que acredita e se apresenta em conformidade com os princípios postos no Evangelho.

Minha família é evangélica.
  


Aquele que vive o evangelho, que segue as santas palavras de Deus, que se converte verdadeiramente ao evangelho (palavra); que se torna evangélico.

O ex-drogado aceitou ser evangélico de coração.
  

Pessoa seguidora do evangelicalismo, cristão protestante que começou no século XVII e se tornou uma vertente organizada com o surgimento, por volta de 1730, dos metodistas na Inglaterra e dos pietistas entre os luteranos na Alemanha e Escandinávia.

Ela está namorando um moço bem bom, ele é evangélico e trabalhador.
  

1. Do Evangelho; conforme manda o Evangelho; que segue a lei de Cristo.

Sou EVANGÉLICO.
  

Aquela que segue o evangelho, ou seja, ensinamentos religiosos deixados por Jesus Cristo, segundo aqueles que creem nele.

Ela adora usar roupas da moda evangélica.
  

Evangélico é aquele que lê, segue e ensina o Evangelho ou a Bíblia Sagrada (Antigo Testamento e Novo Testamento). A Bíblia não salva; só Jesus Cristo salva, e a fé vem pelo ouvir e a conversão. A salvação da Alma por arrependimento e aceitação de Cristo é o único desejável caminho para a vida eterna com Deus.

O Pastor Batista é um Evangélico que se dedica de corpo e alma ao tipo missionário de ser, levando a Palavra de Deus e Jesus Cristo a quem não a tem.
  

Outras informações sobre Evangélicos:

Palavras com 11 Letras
A Palavra Evangélicos possui 11 Letras
A Palavra Evangélicos possui 5 vogais - e a e i o
A Palavra Evangélicos possui 6 consoantes - v ng l c s
A Palavra Evangélicos ao contrário: Socilégnave
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