�ada, que os lábios da garrafa são como os da mulher: só
m beijos enquanto o fogo do vinho ou o fogo do amor os borri
irei: mas quando vier a hora do combate ninguém será mais
nte do que eu... — Muito bem: gosto de ti, disse o velho l
ta. Era a mulher do comandante. Entre aquele homem brutal e
nte, rei bravio ao alto mar, esposado, como os Doges de Vene
pois o fez a Cristo, e disse-lhe: Vê, tudo isso e belo —
s e montes, águas do mar que espumam, folhas das florestas
s, dorme entre as flores! Olha! entre as folhas floridas do
dorme uma criatura branca como o véu das minhas virgens, l
ses dois moribundos que lutavam por uma hora de agonia... O
nte do combate desfalecia... caiu: pus-lhe o pé na garganta
leza sigilou os olhares da volúpia? — Cala-te, Johann! en
as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambaleia e adorme
�bios da garrafa são como os da mulher: só valem beijos en
o fogo do vinho ou o fogo do amor os borrifa de lava? — O
úde! O fumo e a imagem do idealismo, e o transunto de tudo
ha mais vaporoso naquele espiritualismo que nos fala da imo
cabeça amarelenta. Pois bem, dir-vos-ei uma historia. Mas
a essa, podeis tremer a gosto, podeis suar a frio da fronte
ha culpa. Era uma sina, e negra; e por isso ri-me; ri-me, en
os filhos do mar choravam. Chegamos a uma corveta que estav
� se salvaram os piratas que puderam fugir. E nesse tempo en
o comandante se batia como um bravo, eu o desonrava como um
olhos ainda fitos nele, vistes tanta vez amanhecer, sabeis
se côa de horror ante aqueles homens atirados ao mar, num
do matadouro, fosse embora sangue. A fome! a sede!... tudo
há de mais horrível!... Na verdade, senhores, o homem é
agas, como um lençol lançado nas águas... Quantas horas,
s dias passei naquela modorra nem o sei... Quando acordei de
nte negra que se chama a vida, e que corre para o passado en
nos caminhamos para o futuro, também desfolhei muitas cren
o que vi; sei só que lá estava uma mulher, bela como tudo
passa mais puro à concepção do estatuário. Essa mulher
ria o mel daquela flor, o licor de escarlate daquela taça.
a esses prejuízos de honra e adultério, não riais deles
ilentas como defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez
negro naquelas pálpebras onde a beleza sigilou os olhares
ais alta: a lua sumira-se no céu, e a chuva caía as gotas
das: apenas eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas
as. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do caixão.
va como chumbo... Sabeis a historia de Maria Stuart degolada
te ela acordou… Nunca ouvistes falar da catalepsia? É um
delo horrível aquele que gira ao acordado que emparedam num
vou dizer-vos é negro, e uma lembrança horrível, como os
delos no Oceano. Com suas lágrimas, com seus sorrisos, com
as passei naquela modorra nem o sei... Quando acordei desse
delo de homem desperto, estava a bordo de um navio. Era o br
cio durava horas; o quarto era escuro; e depois as passadas
das do mestre se ouviam pelo quarto, mas vacilantes como de
o ar que sufocava, um peso que me arrastava, como naqueles
delos em que se cai de uma torre e se fica preso ainda pela
