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Misael Wanderley Dos Santos

Usuário há 14 anos (desde 15-06-2010)
Já enviou 6 definições


6. Favela

Favela (Cnidosculus phyllacanthus) Originalmente o vocábulo favela, significa uma árvore pequena que chega a 5 m de altura com galhos distribuídos de forma irregular. O tronco e as folhas são cheios de espinhos cuja picada queima como uma ferroada de abelha ou maribondo provocando inflamações dolorosas, provavelmente devido à ação de um látex. As flores brancas dão em pequenos cachos. Tanto as folhas maduras como a casca, servem de alimento aos animais. As sementes são ricas em sais minerais e proteínas, tendo potencial para produção de óleo e farinha, mas sem valor comercial atualmente. A favela é típica da caatinga, sendo encontrada em regiões pedregosas, na faixa entre o Piauí e a Bahia.
Este nome passou a designar as comunidades dos morros cariocas e depois em outras cidades, depois do advento da guerra de Canudos, o exército republicano atacava a partir do Morro da Favela, vizinho ao arraial do Conselheiro. O nome era devido à profusão da planta de mesmo nome no local. Após a guerra, os militares veteranos ganharam casas em um morro do Rio de Janeiro que ficou conhecido como favela. Daí o nome ganhou o significado que tem hoje.

Fala-se no sertão sobre a favela que “essa aí nem bicho come”. Devido aos espinhos das folhas verdes que queima como urtiga.
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5. Programação Neurolínguística

Programação neurolingüística.
A PNL cresce em popularidade porque oferece momentos ´aha´ (treinamento para grandes vencedores). Simplesmente faz sentido, embora o nome em si mesmo (Neuro relaciona-se com o que está acontecendo em nossas mentes, ´Linguística´ refere-se à linguagem e como fazemos uso dela, enquanto ´Programação´ trata dos modelos persistentes de comportamento que aprendemos e repetimos) e o jargão associado apresentem uma barreira para a pessoa comum. Alguns descrevem a PNL como ´o estudo da estrutura da experiência subjetiva´; outros a chamam de ´a arte e ciência da comunicação´. Simplificando, a PNL nos permite entender o que o faz sinalizar; como pensa, como sente e como decifra o seu dia-a-dia no mundo que o cerca. De posse desse entendimento, toda a sua vida, trabalho e lazer podem tornar-se mágicos.
O aprendizado tem como objetivo atingir positivamente qualquer um que seja fascinado por pessoas. Por esse enfoque experimental, a PNL encoraja as pessoas a tomarem as rédeas das próprias vidas. Atrai um desejo de ´seguir adiante´e abre as mentes para novas possibilidades..
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4. Sudestino

Individuo nascido na região sudeste do Brasil, que engloba os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A região mais desenvolvida do país, com clima ameno na maior parte do ano. Tem características próprias, e a expressão é pouco utilizado, talvez pelo fato da diversidade de clima, e de desenvolvimento das duas mais populosas cidades do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro, evitando assim uma característica generalizada para identifcar seu povo, como capixabas, cariocas, paulistas e mineiros, usando-se quase nunca o termo genérico de SUDESTINOS
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3. Evangélico

EVANGÉLICO:

A palavra evangélico deriva do termo Evangelho, que significa ?boas novas de salvação? e são compostos de quatro livros denominados de evangelhos e se encontram no Novo Testamento, parte da Bíblia cujos escritos foram deixados por quatro seguidores de Cristo: Marcos, Mateus, Lucas e João. Este temor surgiu após a histórica Reforma Protestante nos idos de 1.500, mas que teve suas raízes muito antes, mesmo antes do rei Henrique VIII a partir de 1491 ter excluído a Inglaterra do domínio católico de Roma. Para se compreender melhor a conotação de evangélicos, diferentemente de religioso, de católico, de protestante, teremos que remontar aos cismas surgido dentro do cristianismo:

A Igreja representada pelo catolicismo romano, na idade média, era o grande poder daquele tempo na Europa, tanto no campo estritamente religioso como no político, social e econômico. Não era mais a Igreja dos Apóstolos e dos Mártires que sofria a opressão terrível do poder civil nem a Igreja medieval que partilhava o poder civil, mas a Igreja transviada, que dominava todos os poderes.
Daniel-Rops, no quarto volume da sua vasta "História da Igreja do Cristo", identifica três aspectos distintos na crise que havia tomado conta da Igreja: a crise de autoridade, a crise de unidade e a crise de espírito. Da primeira resultou o cisma; da segunda, o desmembramento da cristandade, que perdeu o ramo oriental da Igreja; da terceira, "o desmoronamento das bases cristãs", pelo desgaste moral daqueles que se diziam representantes do Cristo na Terra.
A custo podemos imaginar, nos nossos dias - escreve Rops -, o poder que possuía este mundo clerical e a influência que ele exercia em todos os domínios. Fornecendo largamente os efetivos necessários para o serviço das paróquias, das capelas e dos mosteiros, a inumerável milícia dos que haviam recebido a tonsura (1) - e que, por isso, beneficiavam-se de preciosos privilégios - encontrava-se ainda em toda parte: na corte dos reis, nos castelos principescos, nas Universidades e na solidão dos eremitérios. Era sobre um verdadeiro exército de clérigos - um décimo talvez da população adulta da Europa - que a autoridade da Igreja se apoiava.
No cimo dessa pirâmide de poder, sentava-se o Papa, com um prestígio imenso, incontestado. O Papa era considerado o herdeiro de São Pedro e ungido por Deus, sobrepondo-se aos mais poderosos imperadores, que não eram considerados realmente investidos no poder, senão depois de consagrados, ungidos e coroados pelo Papa ou seu representante autorizado.
Paralelamente, desenvolveu-se o que Rops chama de "proliferação do fisco pontifício". Para suprir e alimentar os cofres, sempre ávidos, da Igreja, quase todos os recursos passaram a ser válidos, desde a arrecadação dos dízimos - instituídos por ocasião das cruzadas - até os direitos de despojo, que incidiam sobre a herança dos prelados (2) falecidos.
Mesmo assim, porém, os orçamentos eram sempre deficitários e novos recursos foram criados pela inesgotável inventiva dos "fiscalistas" da Igreja, como, por exemplo, os "rendimentos que os bispos e outros dignitários auferiam por ocasião das visitas canônicas que faziam aos estabelecimentos que lhes estavam confiados". A Igreja tornara-se um governo civil como os outros, com secretarias, um corpo de funcionários, diplomatas e técnicos de muitos ofícios.
É uma época caracterizada pela mistura de um misticismo doentio com os maiores desregramentos morais. É a simonia (3) que avassala o seio da Igreja. A Igreja do Castelo de Wittenberg tinha 19.000 relíquias, das mais disparatadas origens e supostamente ligadas aos mais elevados momentos históricos do Cristinanismo. Há um comércio desenfreado de ossos de santos. Há pedaços de pão que sobraram da Ceia final de Jesus com seus apóstolos.
A ignorância generalizada das legítimas raízes do Cristianismo, tal como as preservaram os Evangelhos, é uma constante motivação para os mais terríveis transviamentos. A bruxaria amplamente se divulga e se pratica, de tal modo que decretos conciliares proíbem que as mulheres "voem de noite a cavalo sobre um pau para irem celebrar festas do Demônio". Pode-se, hoje, imaginar com que facilidade se misturavam aí fenômenos autênticos, explorações, mistificações e fantasias.
Os principais ramos do cristianismo
O grande Cisma entre aos católicos do Ocidente e os do Oriente, conhecidos como ortodoxos, acontece em 1054. O racha com a igreja do Ocidente aconteceu por causa de um conflito sobre a autoridade suprema do papa.
Também havia divisões sobre uma cláusula presente no credo católico que estabelece que o Espírito Santo vem do filho de Deus como também de Deus. No século 16, é a vez da Reforma que cria a igreja protestante liderada pelo monge alemão Martinho Lutero. Estas foram as maiores divisões dentro do segmento judaico-cristão.
Mas nem tudo é marcado por diferenças. Tanto a igreja católica como a ortodoxa, por exemplo, reconhecem os sete sacramentos: batismo (visto como mandamento de Jesus, é aceito na infância ou na vida adulta, simboliza morte para uma vida de pecado), confirmação, casamento, ordenação, penitência (sacramento da reconciliação), extrema unção e a missa.
Igrejas do Oriente
Este grupo se refere a igrejas ortodoxas e os que partilham das éticas cultural e espiritual que se originam no Império Bizantino. Há mais de 214 milhões de cristãos ortodoxos atualmente. Quatro patriarcados desfrutam de autoridade e status especial: Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla.
Estas igrejas se localizam no leste da Europa, em países eslavos e no leste do Mediterrâneo. A veneração de ícones é parte importante da adoração em particular e em público de ortodoxos. Monastérios também têm função fundamental na história da igreja. O monte Athos, na Grécia, é o centro monástico desde o século 10.
A Igreja Católica Apostólica Romana
Com sede no Vaticano, a Igreja Católica Apostólica Romana se mantém como a maior das denominações cristãs, com aproximadamente 1 bilhão de fiéis.
As Igrejas Protestantes
Enfatizam a autoridade da Bíblia e as tradições da igreja primitiva. Segundo protestantes, o crente é salvo pela graça de Deus. Todos os que acreditam em Deus podem se tornar sacerdotes deste mesmo Deus.
Há quatro correntes principais da Igreja Protestante:
Anglicana ou Episcopal, Luterana, Renovada ou Presbiteriana e as igrejas livres, assim chamadas porque não são associadas aos Estados, como outrora e hoje algumas ainda são exemplo da Anglicana na Inglaterra, e a Luterana na Alemanha.
No Brasil, alguns exemplos de igrejas livres são: a igreja Batista, Metodista, Assembléia de Deus, Congregacional e Presbiteriana. Na segunda metade do século 20, o Brasil experimentou o surgimento de igrejas neo-pentecostais, como Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Comunidades Evangélicas, Igreja da Graça etc.
Esse último grupo passou a ser identificado como evangélicos, pois não criaram nenhum ritual fora dos evangelhos, tal qual é descrito no Novo Testamento. Os próprios Luteranos, Anglicanos, Adventistas, e Testemunhas de Jeová, apenas para citar alguns, não se auto intitulam de evangélicos, preferem ser chamados pela própria identidade de sua denominação. O termo seita, tem conotação pejorativa, e está em desuso nos tempos atuais
(1) Tonsura - Cerimônia religiosa em que o prelado, conferindo ao ordinando o primeiro grau de clericato, lhe dá a tonsura.
(2) Prelado - Título honorífico de dignitário eclesiástico.
(3) Simonia - Tráfico de coisas sagradas ou espirituais, tais como sacramentos, dignidades, benefícios eclesiásticos, etc.
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2. Catolicismo

CATOLICISMO

Termo usado para se definir a fé, ou a condição dos que se tornam adeptos da religião católica apostólica romana. Esta religião tem sua iniciação no batismo de crianças, ou na conversão de adultos à sua fé e participação dos rituais religiosos por ela estabelecidos. Tem sua sede política religiosa no Vaticano, estado religioso cujo chefe é o Papa, eleito por um colégio de cardeais, após a morte ou renúncia do titular. Possui um contingente de adeptos de mais de 1 bilhão de seguidores, que se concentra em sua maioria nos paises de origem latina, e principalmente na América Latina, onde tem maioria de seguidores. Regida pelo Código de Direito Canônico, tem a tradição e a instituição chamada de “Igreja” como santa e com ascendência sobre qualquer regra de fé, considerando a bíblia como subsidiária, no ensino e aplicação de sua própria doutrina. A missa, e a consagração da hóstia, tanto como a eucaristia, e os sacramentos, são termos inexistentes na bíblia. Em 2005 contava com 1 bilhão e 115 milhões de adeptos, sendo o maior grupo ou denominação cristã existente.
Não é o maior grupo religioso do planeta. Paises como a China e Índia que juntos possuem mais de 2 bilhões e meio de habitantes, é o catolicismo equivalente a qualquer outro grupo cristão minoritário. Nos paises árabes, a religião muçulmana, o islamismo possui mais de 2 bilhões de seguidores. Das denominações cristãs, a Igreja Católica Apostólica Romana é o maior grupo.

Quando se refere a si própria a Igreja Romana, se refere como única e autêntica igreja cristã, que se diz fundada por Jesus Cristo, que nunca esteve em Roma, e para lá enviou o apóstolo Paulo, com se acha escrito no livro de Atos dos Apóstolos. Quando se refere a hierarquia e divisões da instituição, aparece o termo igrejas com outras conotações, como igrejas católicas particulares, se referindo às circunscrições eclesiásticas, para tornar eficaz a administração deste complexo religioso estatal cuja sede no Vaticano, é um País Religioso, reconhecido no seio das nações no mundo inteiro. Como instituição religiosa se chama Igreja, quando na verdade é um estado religioso, com embaixadores chamados de Núncios Apostólicos com finalidades de representar o estado do Vaticano, perante os demais chefes de estados, e preparar a visita do Papa, sendo recebido como chefe de estado e líder religioso. Portanto um estado teocrático, idêntico em sua finalidade como os paises árabes que a chefia cabe a um líder religioso.
Acumula o título de chefe de estado, e de acordo com o Anuário Pontifical, é o bispo de Roma, vigário de Cristo, sucessor do príncipe dos apóstolos, Sumo-Pontífice da Igreja Universal, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da Província Eclesiástica de Roma, Chefe Soberano do Estado do Vaticano.

Tiveram estes títulos sua origem na Pentarquia.
Nos começos do cristianismo havia cinco Patriarcas. Cada um deles era o cabeça de um centro de expansão da nova fé, e cada um deles tinha como função expandir o cristianismo numa certa direção geográfica. Primeiro o Patriarca de Jerusalém, no Centro, onde Jesus morreu e ressuscitou. Ao norte, o Patriarca de Constantinopla. Ao sul, o Patriarca de Alexandria, no Egito. Ao Oriente, o Patriarca de Antioquia. E a Ocidente, o Patriarca de Roma. Esse último com os séculos foi ganhando um outro título, o de Papa...

É por isso que entre a miríade de títulos que o Papa tem hoje, Sucessor de Pedro, Primaz da Itália, Bispo de Roma, etc, está também o de Patriarca do Ocidente. A maior parte das ações que o Papa toma são tomadas não enquanto Papa, mas enquanto Patriarca do Ocidente. Outra conseqüência que existe até hoje é na tiara, a coroa com a qual o Papa é coroado. Tiara quer dizer três coroas: a coroa do Bispo de Roma; a coroa do Patriarca do Ocidente, e a coroa do Papa. E enquanto Papa, ele pertence a todos os ritos.

Outra curiosidade: ao contrário do que muitos pensam, a catedral do Papa NÃO é a Basílica de São Pedro... A Catedral dele é a Basílica de São João de Latrão, também em Roma. É lá que fica a cátedra (= cadeira) onde se senta o Bispo de Roma, a sua igreja sede. De “cátedra” vem “catedral”. A Basílica de São Pedro é a catedral do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, quando as igrejas se reunificarem.

E cada um dos outros Patriarcas tem uma igreja ou basílica em Roma. Falando de basílicas, tem outra curiosidade. Roma tem seis basílicas (tem as duas já mencionadas, tem Santa Maria Maior – cujo teto foi decorado com o primeiro ouro trazido ou roubado das Américas – tem São Paulo Extramuros – assim chamada por que ficava do lado de fora dos muros da cidade – e outras duas que não lembro). Privilégio de Capital. O Brasil inteiro só tem duas (Aparecida e Canindé, no Ceará).
A particularidade de São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros é que elas têm portas santas, e as outras não têm. As portas santas só se abrem a cada 25 anos, geralmente.
Voltando aos títulos da pentarquia, o Patriarca dos Melquitas hoje tem o seguinte título: “Sua Beatitude o Patriarca Máximo V, de Antioquia e todo o Oriente, Jerusalém e Alexandria, Décimo-terceiro apóstolo e Sucessor de Pedro”. Ou seja, de Antioquia a fé deveria se expandir para todo o Oriente.

Tetrarquia no Império Romano (do grego tetra, por derivação de tétares, "quatro," e árchein, "governar") designa qualquer sistema de governo em que o poder esteja dividido entre quatro indivíduos, denominados "tetrarcas". Usualmente aplica-se à tetrarquia introduzida pelo Imperador Romano Diocleciano, em 293, e que perdurou até c. 313. A instituição da tetrarquia marca a resolução da Crise do século III e a recuperação do Império Romano.
Diocleciano dividiu o império entre os sectores orientais (pars Orientis) e ocidentais (pars Occidentis). Manteve o controle pessoal do sector leste, enquanto Maximiano, seu companheiro de armas, governava o ocidente.
Não foi propriamente uma divisão de poder, pois, na realidade, Diocleciano estava em posição superior à de Maximiliano. A partir daí, o Império passou a ter dois augustos (augusti), cada qual com exército, administração e capital próprios, embora Diocleciano continuasse a ser o chefe do Estado, representando a unidade do mundo romano.
Oito anos mais tarde, em 293, dada a crescente dificuldade de conter as numerosas revoltas no interior do império, procedeu a uma nova divisão funcional e territorial, a fim de facilitar as operações militares: nomeou um imperador menos "graduado", denominado césar (caesar), subordinado a cada imperador mais graduado, que tinha o título de Augusto. Constituiu-se assim o sistema de quatro governantes - dois augustos e dois césares - ou tetrarquia.
Como seu césar para o oriente, Diocleciano designou Galério. Maximiano fez o mesmo, nomeando stesso con Costâncio Cloro para o ocidente. O império foi dividido em quatro territórios:
• Diocleciano controlava as províncias orientais e o Egito (capital: Nicomédia)
• Galério administrava as províncias balcânicas (capital: Sirmio)
• Massimiano governava a Itália e a África setentrional (capital: Milão)
• Costâncio Cloro, pai de Constantino I, recebeu a Hispânia, a Gália e a Britânia (capital: Tréveris).
Constantino é considerado por muitos estudiosos e teólogos como o fundador e instituidor da Religião Católica, que até antes do seu governo, não tinha a organização idêntica aquela da formação do imperio romano, e não existia um comando unificado até a instituição do cristianismo iniciada pelo imperador romano Constantino e instituida pelo imperador romano Tedósio seu sucessor.
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1. Gentio

Nome que se encontra na bíblia, onde está sua origem. Designava todas as nações, afora a nação judaica, Iss 49,6; Rm 2. 14;3.29. Segundo a bíblia os judeus eram o povo escolhido por Deus; tinham uma religião sublime, cuja verdade contrastava com as falsidades das religiões dos gentios; leis sábias que impediam a corrupção dos costumes e alteração das práticas religiosoas, em contato com o paganismo no sentido de politeismo; idolatria; religião pagã. Tudo isto levou o povo judeu a desprezar injustamente os gentios, por exemplo, os romanos, os gregos, os persas, e os povos que os rodeavam. A sua escolha tinha um fim, que era servir de luz para os gentios, Is 49. 1-6. Os gentios também estavam incluidos na promessa, Is 2. 2-4; Am 9. 12; Zc 9: 7. A atitude dos hebreus faz lembrar a conduta dos brâmanes indianos que não queriam comer junto com os seus patrícios de classes inferiores na sociedade, e ainda muito menos com aqueles que eram desclassificados, ou com os estrangeiros. O apóstolo S. Pedro, instruido pela visão de Jope, rompeu com estas restrições, foi visitar Cornélio que era gentio e comeu com ele, o que deu motivo a que os cristãos covertidos do Judaismo se escandalizassem, At 10. 28; 11. 3; e quando S. Paulo, em pé nos degraus da Torre Antonia, declarou que Deus o havia comissionado para pregar aos gentios, incluindo aí Roma, os judeus, ao ouvirem estas palavras, levantaram então a sua voz, dizendo: "Tira do mundo a tal homem porque não é justo que ele viva" 22. 21, 22. As igrejas primitivas compunham-se em grande parte de gentios. O primeiro concílio de Jerusalém resolveu não lhes impor a observância dos ritos judaicos. At 15. 1-29.
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